segunda-feira, maio 09, 2011

Celso Zucatelli no "RD1 Entrevista" - Apresentador do "Hoje em Dia" abre o jogo e conta tudo!


(RD1  Audiência) - Em 1996 você estava no Grupo Bandeirantes, atuou no rádio e na TV como repórter, apresentador e editor chefe. Na TV Cultura foi âncora do principal jornal da casa. Em 2006 chegou à Rede Record, onde permanece até hoje. Qual a diferença do Celso Zucatelli nesses três diferentes momentos de sua carreira profissional?
(Celso Zucatelli) -Eu comecei minha carreira no Estadão. Passei por rádio e TV paralelamente ao jornal até não ter mais tempo de acumular empregos. A responsabilidade aumenta e a necessidade de dedicação também. Tive a oportunidade de passar por diversos veículos que me ajudaram a ganhar experiência: o bom texto do jornal e o improviso do rádio. Isso ajudou muito na minha formação antes da chegada à TV. E a minha passagem por outras emissoras, da mesma forma, me ensinou muita coisa. Estrutura diferente, outra maneira de trabalhar: a gente sempre aprende com o novo. Eu sou hoje mais experiente, mas tenho a mesma vontade de trabalhar, de aprender e a mesma paixão pela informação de qualidade. 
(RD1  Audiência) - Atualmente você comanda o ‘Hoje em Dia’, programa que ganhou vários prêmios importantes da televisão. Você entrou no matinal num período em que a audiência não vinha satisfazendo a emissora. Os programas de televisão fazem sua pauta fundamentada no IBOPE? Até que ponto isso pode se tornar perigoso e comprometer a qualidade do mesmo?
(Celso Zucatelli) -Audiência é consequência de qualidade do produto e divulgação eficiente. É claro que queremos falar para mais gente e audiência maior é sempre comemorada, pois sabemos que fazemos um ótimo programa e queremos dividir com as pessoas o que aprendemos todos os dias no “Hoje em Dia”. Mas audiência imediata vai embora na mesma velocidade que aparece. Ela ajuda, como no caso de uma grande cobertura, a mostrar um produto para quem não conhece. Mas se o telespectador voltar e não encontrar qualidade não vai adiantar nada. Por isso, a prioridade é a qualidade. A audiência vem junto com ela.
(RD1 Audiência) - Agora uma pergunta que você já deve ter respondido diversas vezes: como foi substituir Brito Jr? E como foi o convite da emissora para entrar num programa diário e com um outro público alvo com o qual você estava acostumado?
(Celso Zucatelli) -O “Hoje em Dia” me deu a chance de fazer jornalismo do jeito que eu considero ideal: uma conversa com o telespectador, com linguagem simples, do jeito que a gente fala normalmente. Gosto muito disso. O convite da Record para voltar dos Estados Unidos onde eu era correspondente, foi uma alegria depois de ter participado de importantes coberturas por lá, como a crise financeira mundial, a eleição de Barack Obama e a passagem do furacão Gustav. O “Hoje e Dia” é um programa de informação. Eu continuo fazendo o que eu sempre fiz, mas de forma mais leve, com boas doses de diversão e aproveitando os deliciosos pratos preparados pelo Edu.

(RD1 Audiência) - Muitas críticas ao ‘Hoje em Dia’ vem do fato de, em época de exibição de “A Fazenda”, o programa se embasar quase que por completo no reality. Você concorda?
(Celso Zucatelli) -Claro que não. É papel do Hoje em Dia apoiar outros programas da casa. E qualquer reality show produz muito mais material do que tem tempo de colocar no ar. Por isso, é uma boa troca, mas que só é feita com o apoio do telespectador.

(RD1Audiência) - Você também já foi o âncora do SP Record. Qual o modelo de programa é o mais fascinante para você: um jornal popular, em cujas notícias mudam a todo instante, ou um programa matutino direcionado, principalmente, para o público feminino?
(Celso Zucatelli) -O Hoje em Dia é um programa ao vivo, de informação e tão ou mais dinâmico que qualquer telejornal. Se algo importante acontece, mudamos o programa na hora. Continuo apaixonado por este formato.
(RD1 Audiência) - Você chegou a ser correspondente da Record nos EUA e cobriu acontecimentos que ficarão marcados para sempre na história mundial. Em uma entrevista você comentou que é o sonho de qualquer jornalista ser correspondente internacional. Por quê?
(Celso Zucatelli) -Muitos jornalistas sonham com esta oportunidade. Nossa profissão nos permite isso. Nem toda carreira abre as portas para experiência internacional. O jornalismo sim. Morar em outro país é uma experiência de vida maravilhosa. Fazer isso sem abrir mão da sua carreira é melhor ainda. Eu amei a experiência. Cresci, aprendi e só posso agradecer. 
(RD1 Audiência) - Gostaríamos que você definisse a Rede Record.
(Celso Zucatelli) -Uma empresa que tem um norte: a liderança. Estar num lugar onde seus dirigentes pensam desta forma e investem para que isso aconteça é maravilhoso.
(RD1 Audiência) Agora gostaríamos que você definisse o Celso Zucatelli, mas não o apresentador que o Brasil ver todos os dias, e sim o íntimo de Celso Zucatelli.
(Celso Zucatelli) -Muito parecido com aquele que está todos os dias no ar. A diferença é que fora do ar uso mais bermuda. Falando sério, o Hoje em Dia é um programa que me permite ser o que eu sou de verdade. Sou um cara apaixonado pela família, pela vida e que adora o que faz para viver.
RD1 AUDIÊNCIA DA TV

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